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Cardeal Müller recorda no Chile que a vida é sagrada e “intocável”
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 11/11/2015
 
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Santiago – Chile (Quarta-feira, 11-11-2015, Gaudium Press) O Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal Gerhard Müller, recordou em declarações reproduzidas pelo jornal chileno ‘El Mercurio’ que a justificativa para o delito do aborto em casos específicos é inaceitável e uma “armadilha para os ingênuos” e reafirmou o valor sagrado que tem a vida para a doutrina católica.Cardeal Müller recorda no Chile que a vida é sagrada e intocável 1.jpg

“A vida do indivíduo é intocável. Os homens não são propriedade do Estado e o Estado não tem poder absoluto sobre eles. Tem que respeitar a dignidade humana”, sublinhou o purpurado. O Cardeal alertou sobre a manobra de permitir inicialmente alguns tipos de aborto como um caminho até a despenalização total da prática. “Em comparação com o ocorrido em outros países, sempre essa é a porta. Se fala de alguns casos especiais, mas a meta é distinta: é a abertura a todos os abortos”, indicou.

O Cardeal explicou que existem graves objeções éticas à argumentação oferecida no Chile a favor da despenalização do aborto: “Os homens não podem condicionar o valor dos demais. Tem o direito de dizer que uma vida tem menos valor que outra? Quem decide?”, questionou. “Se aceita isso, se abre a porta a todas as arbitrariedades”. Em geral, descreveu sua desconfiança sobre as supostas boas intenções de seus promotores: “Não creio nestas palavras de alguns políticos, é uma armadilha para os ingênuos, que se deixam levar em uma falsa direção”.

Da mesma forma, o purpurado assegurou que a defesa da vida não só é um direito dos católicos, mas que constitui um dever por causa de sua Fé. “Não podemos dizer, como católicos, ou como homens religiosos ou que respeitam a lei moral, que o Estado tem o direito de deixar matar a alguns seres humanos e a outros não. Se o Estado comete esta falta, não temos que seguir estas falsas ideias, temos que dar um contra testemunho pelo respeito incondicional de todas as vidas”.

O purpurado finalmente rejeitou as propostas de redefinição da família e alertou que os estados ou os tribunais constitucionais não tem poder para mudar o que é parte da lei natural. “Os estados abusam de sua autoridade quando querem definir os elementos básicos da existência humana. Um Parlamento não pode violar ou rejeitar o direito à vida”, concluiu. Diante de perguntas como “o que é a vida, o que é a integridade da pessoa, o que é o matrimônio”, as respostas “não dependem do Estado”. (GPE/EPC)

 
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