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“Jesus, rosto da misericórdia, caminha e conversa conosco em Madri”: Carta Pastoral de Dom Osoro
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 19/11/2015
 
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Madri – Espanha (Quinta-feira, 19-11-2015, Gaudium Press) O Arcebispo de Madri, Dom Carlos Osoro, fez um chamado à Igreja que peregrina na capital espanhola para que viva uma verdadeira e profunda “conversão pastoral”. Este convite foi apresentado pelo prelado em sua mais recente carta pastoral, assinada na solenidade da Assunção de Maria, na qual apresenta o plano pastoral para os próximos três anos.Carta Pastoral de Dom Osoro.jpg

Com este documento, como diz o mesmo Arcebispo, “desejo entregar-vos uma reflexão pastoral-sapiencial que tem como fundo o texto dos discípulos de Emaús. Quero que nos ajude a descobrir ‘as chaves de uma verdadeira conversão pastoral e da transformação missionária’ que só provoca o encontro com Jesus”.

Sobre isso acrescenta: “A grande provocação que devemos acolher é a que o Beato Paulo VI propunha na exortação apostólica Evangelii nuntiandi: ‘Evangelizar significa para a Igreja levar a Boa Nova a todos os ambientes da humanidade e, com seu influxo, transformar desde dentro, renovar a mesma humanidade'”.

Dom Osoro explica também que o Plano Diocesano de Evangelização foi projetado para três anos; o primeiro, que abarca o período 2015-2016, apresentará “a conversão pastoral para uma transformação missionária da Igreja em Madri”; o segundo, que compreende o ano 2016-2017, será para os “Desafios, tentações e possibilidades para a evangelização em Madri; e o terceiro, ano 2017-2018, terá como tema “O povo de Deus que vive em Madri anuncia o Evangelho e trata de dar resposta aos problemas pessoais e sociais que há em nosso mundo”.

Retomando o texto dos discípulos de Emaús, o Arcebispo recorda que “os discípulos de Jesus Cristo tem que sair ao mesmo caminho pelo qual vagam nossos contemporâneos”, já que “é um imperativo do Senhor: ‘Ide pelo mundo e anunciai o Evangelho'”.

“Adentrar-se no caminho dos homens é não perder-nos nenhum rincão ou situação na qual possa estar qualquer ser humano, por complexa que resulte. Somente o que me acompanha inclusive no caminho da escuridão, a solidão e a morte, é o verdadeiro pastor”, escreve o prelado.

Diz, ainda, que este encontro com Deus é para todos: “A vida dos homens nesta humanidade globalizada manifesta que os homens e mulheres de nosso tempo vivem e tem muitas ocupações, muito diferentes preocupações e suas conversas são muito variadas. Mas ainda assim, sai o Senhor em sua busca. Ele quer encontrar-se com todos, que a ninguém falte a experiência do rosto da misericórdia, do amor incondicional que somente Deus mostra. E a Igreja sai a caminho e se tem necessariamente que dirigir sem vacilações a todos os filhos da Igreja e a todos os homens e mulheres”.

Um encontro que não seria possível sem ele mesmo Jesus. Como o expõem o prelado na Carta Pastoral: “Temos de estar convencidos de que sem o Senhor não fazemos nada. A Igreja sai verdadeiramente aos caminhos dos homens, quando os faz convencida de que quem vai primeiro e diante é Jesus Cristo mesmo. Como Igreja do Senhor, temos de reconhecer-nos como discípulos missionários que sabemos que o Senhor é quem tomou a iniciativa”.

O Arcebispo de Madri também convida a refletir em torno da Constituição sobre a Igreja no mundo atual do Concílio Vaticano II, que diz: “A razão mais alta da dignidade humana consiste na vocação do homem à comunhão com Deus. O homem é convidado ao diálogo com Deus a partir do seu nascimento; pois não existe senão porque, criado por Deus por amor, é conservado sempre por amor; e não vive plenamente segundo a verdade, mas não reconhece livremente aquele amor e se entrega ao seu Criador”.

Ao concluir a Carta Pastoral Dom Osoro convida a ter três experiências fundamentais: Dar-se, abrir os olhos e a ter ardor e paixão por anunciar, para assim sair ao caminho e dar a conhecer a Jesus Cristo. (GPE/EPC)

 
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