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Arcebispo de La Plata, Argentina, fala sobre o significado do Ano Jubilar da Misericórdia
 
AUTOR: REDAÇÃO
 
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La Plata – Argentina (Quinta-feira, 07-01-2016, Gaudium Press) Dom Héctor Aguer, Arcebispo de La Plata na Argentina, refletiu sobre o significado do Ano Jubilar da Misericórdia que estamos vivendo, no primeiro de seus programas “Chaves para um Mundo Melhor” de 2016.

Arcebispo de La Plata, Argentina, fala sobre o significado do Ano Jubilar da Misericórdia.jpg“Os anos jubilares se repetem, na Igreja, a cada 25 anos mas este é Ano Jubilar Extraordinário. Jubileu vem do júbilo e júbilo vem de uma palavra hebreia ‘iobel’, que designa o chifre com o qual se anunciava, no Antigo Israel, o começo do ano jubilar que era o dia da expiação”, expressou.

“É um ano de alegria mas ao mesmo tempo é um ano penitencial, um ano em que nós podemos apelar e obter a indulgência de Deus por isso o Papa abriu, no dia 08 de dezembro passado, a Porta Santa na Basílica de São Pedro em Roma. E nós temos aberto, na Catedral de La Plata, o Terceiro Domingo de Advento, uma Porta Santa que é a principal e temos designado também outras igrejas que tem Portas destas características. E isto se realizou em todas as Dioceses do mundo”, disse.

O prelado manifestou que “ao longo deste ano, os cristãos atravessando simbolicamente essa Porta buscarão a Misericórdia de Deus, a plena indulgência de nossos pecados… A indulgência é essa absolvição da pena temporal que merecemos pelos pecados e que se absolve oferecendo a Deus nossos sofrimentos, nossas penas ou pela autoridade da Igreja quando Ela nos concede como o irá conceder neste Ano Jubilar através de certas atividades que tenhamos que cumprir”.

Os dois tipos de Misericórdia

São Cesáreo de Arlés, Padre da Igreja, recorda Dom Aguer “dizia que há dois tipos de Misericórdia: uma misericórdia humana e terrena e outra celestial e divina. A primeira, a humana e terrena, consiste -diz São Cesáreo- em ocupar-se dos pobres e atendê-los em suas necessidades e a segunda, a celestial e divina, a que Deus oferece, consiste no perdão dos pecados”.

“Essas duas realidades estão unidas neste Ano Santo. Nós queremos receber a Misericórdia de Deus, queremos receber o perdão dos pecados, a indulgência plenária para que nos purifique, que nos santifique, que nos dê a possibilidade de iniciar uma vida nova. E depois também a misericórdia que nós devemos exercer com nossos irmãos, especialmente com nossos irmãos mais pobres”, acrescentou.

O Arcebispo platense sustentou que “quando dizemos ‘os mais necessitados’ podemos fazer uma lista longa na Argentina e no mundo de hoje. Não é somente o pobre que bate na porta e nos pede um pouco de comida mas tantas crianças abandonados, tantos jovens ‘ni-ni’ como os chamam porque nem estudam, nem trabalham, tantos jovens apanhados pelos vícios já seja pelo álcool ou as drogas, tantas famílias desunidas com as consequências que pagam os membros dessas famílias ou os filhos”. (GPE/EPC)

 

 
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