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Cruz de Matará peregrina pela Argentina em preparação ao Congresso Missionário Nacional
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 16/05/2016
 
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Buenos Aires – Argentina (Segunda-feira, 16-05-2016, Gaudium Press) Argentina se prepara para viver o Congresso Missionário Nacional e para isso iniciou uma especial peregrinação com um sinal muito significativo para os missionários do país: a Cruz de Matará. Este símbolo de Jesus e da Fé, é um dos mais fiéis testemunhos da Evangelização na nação latino-americana, já que foi talhada pelos Jesuítas por volta do ano 1594 para transmitir o Evangelho às culturas nativas do país.Cruz de Matará peregrina pela Argentina em preparação ao Congresso Missionário Nacional.jpg

Segundo informou a agência de notícias AICA, oito regiões pastorais da Argentina, por onde peregrinará a Cruz, se encontrarão refletindo por vários meses entorno da pergunta “a que lugares iria Jesus hoje?”.

“Que esta peregrinação com grupos missionários da Argentina, nos ponha no caminho para que, a partir do que somos, possamos ser sempre como Jesus, que ama, perdoa e nos chama ao compromisso a partir da escuta, austeridade, fraternidade, solidariedade, inclusão”, assinalou a equipe nacional de animação de grupos missionários e jovens.

Desde o dia 1º de maio a Cruz se encontra na região do Noroeste Argentino, onde permanecerá até o próximo 09 de julho, justo quando o país comemora o Bicentenário de Independência. Dali peregrinará no Nordeste do país até o 17 de setembro, e até 29 de outubro na região Centro, quando será transladada até o Litoral onde permanecerá até 30 de dezembro.

Após uma pausa pelo início do ano, a Cruz retomará seu caminho em fevereiro de 2017 quando peregrina pela região Cuyo, de onde partirá até a região Platense, lugar no qual permanecerá até o dia 1º de julho. A partir do dia 02 de julho até o dia 15 de setembro, também em 2017, percorrerá várias dioceses da Província de Buenos Aires. Finalmente irá à Patagônia antes do início do Congresso Missionário Nacional.

A Cruz de Matará, que foi confiada aos Grupos Missionários das jurisdições eclesiais da Argentina, deve seu nome a uma tribo que habitava em Santiago del Estero, então capital de Tucumán.

Foi talhada pelos missionários Jesuítas com símbolos que fossem entendíveis para as tribos de então com a finalidade de transmitir a Boa Nova do Evangelho às culturas nativas do país. A talha está elaborada em mistol, que é uma árvore própria da região de Santiago del Estero.

Após a Evangelização, a Cruz passou por várias gerações até que foi custodiada por anos pela Família de Amelio Sosa Ruiz. Com a criação das Dioceses de Añatuya, o que é hoje o território no qual habitaram os matarás, a Cruz foi entronizada na catedral local e depois levada ao seu lugar original onde foi construído um templo.

Uma réplica da mesma pode ser apreciada na Catedral de Santiago del Estero e desde o ano de 1982, por disposição da Conferência Episcopal Argentina, é a imagem do Missal Romano oficial do país. (GPE/EPC)

 
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