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Catedral em Petrópolis (RJ) tem sua história contada em livro
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 23/05/2016
 
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Petrópolis – Rio de Janeiro (Segunda-feira, 23-05-2016, Gaudium Press) A Catedral de São Pedro de Alcântara, localizada na cidade de Petrópolis, teve sua história contada no livro “A Catedral de Petrópolis: Santuário da Memória da Cidade Imperial”.

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O autor da obra, o Arcebispo Dom Gregório Paixão, ao conhecer o templo, afirmou que havia se encantado com a beleza e a acústica e logo, começou a pesquisar sobre o lugar. Nisso, encontrou publicações que tratavam o tema apenas de forma resumida. E agora, após cerca de dois anos de intensa busca de fontes e leitura, o prelado pode lançar a publicação no final deste último mês de abril.

“Quando ingressei com o coração naquela preciosidade arquitetônica, a Catedral, tudo ali me falava, não apenas da beleza da história, mas me falava da própria beleza de Deus”. Dom Gregório Paixão disse ainda que, no momento da sua posse na Diocese de Petrópolis, ao entrar na Catedral fez diversos questionamentos: “O que aquelas pedras têm a me dizer da história, os bancos tem a me dizer das lágrimas daqueles que aqui se ajoelharem, quantas alegrias e quantos agradecimentos saíram daqui. Olhava para aquele imenso órgão diante dos meus olhos e perguntava que canção ele tem para cantar. Com estes questionamentos ali mesmo surgiu um desejo. Quero conhecer esta história, pois só amamos aquilo que conhecemos. Resultado, comecei a pesquisar”, disse Dom Gregória, no dia do lançamento do livro.

Entre os dados importantes mensurados no livro estão as notas técnicas, que vão desde as fontes pesquisadas até as fotografias, o que permite a todos saber a origem de todas as informações.

O conteúdo fotográfico do livro, em parceria com a fotógrafa Renata Santos e outras dos arquivos históricos da cidade de Petrópolis, como Museu Imperial e Palácio Grão Pará, também estão presentes na obra. Uma das fotos consideradas marcantes é a da antiga Igreja Matriz de Petrópolis, demolida após a construção da Catedral.

Além disso, existem detalhes surpreendentes e alguns desconhecidos do grande público, conforme Dom Gregório Paixão explica, como a importância que teve o Imperador e sua filha na construção da Catedral de Petrópolis.

“É importante destacar que a construção da Igreja Matriz da Cidade já estava prevista no decreto de criação de Petrópolis pelo Imperador e que foi assumida por sua filha, a Princesa Imperial, que mesmo no exílio fez todos os esforços para que a obra fosse concluída”, comentou.

Erguida em estilo neogótico francês, a Catedral de Petrópolis possui em seu interior o Mausoléu, no qual estão os restos mortais da Família Imperial (Dom Pedro II, dona Teresa Cristina, Princesa Isabel e Conde D`Eu, seu primogênito dom Pedro de Alcântara e sua esposa D. Elisabeth).

Ainda na igreja, é possível ver esculturas de Jean Magrou, Bertozzi, vitrais e pinturas de Carlos Oswald. O altar gótico contém relíquias de São Magno, Santa Aurélia e Santa Tecla, trazidas de Roma pelo Cardeal Dom Sebastião Leme. (LMI)

 
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