Maringá (Quarta-Feira, 22/05/2013, Gaudium Press) O Santuário Santa Rita de Cássia, pertencente à Arquidiocese de Maringá, no Estado do Paraná, conta com uma programação especial hoje, dia 22 de maio, quando se celebra o dia de sua padroeira: a santa das causas impossíveis. Durante o dia, serão realizadas missas nos seguintes horários: 9h, 12h, 15h e 20h. E a partir das 18h45min haverá uma procissão luminosa.

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É importante destacar que em todas as celebrações de hoje haverá benção das rosas com a relíquia de Santa Rita.

Quase 550 anos se passaram desde que a alma de Rita deixou seu corpo, mas o poder de Deus ainda o conserva. As vestes encontram-se perfeitas como no dia em que a envolveram. O rosto, as mãos e os pés estão mumificados, enquanto que sob o hábito de religiosa existe, intacto, o seu esqueleto.

Comemorações

Após estas comemorações, outras atividades estão programadas para acontecer até o próximo domingo.

Nos dias 23 e 24 de maio serão realizadas missas às 20h, seguida de quermesse com música ao vivo. Já no sábado, dia 25, às 19h30min, será celebrada a missa de Santa Rita de Cássia. Logo depois, continuarão os festejos populares. E no dia seguinte, 26 de maio, a celebração eucarística de Santa Rita de Cássia acontecerá às 10h. Ao meio-dia será servido um almoço de confraternização. E a partir das 14h30min, haverá um show de prêmios.

O Santuário Santa Rita de Cássia fica localizado no Anel Viário Prefeito Sincler Sambatti, número 1065, Contorno Sul, no Parque Itaipu, em Maringá. Mais informações através do telefone (44) 3266-6650 ou (44) 9950-3035 (com o pároco do santuário, padre Rogério Diesel).

História de Santa Rita de Cássia

Santa Rita nasceu num pequeno povoado chamado Roccaporena, a 5 km de Cássia, no alto do montes Apeninos, na Província da Úmbria (Itália). Apenas chegada à idade da razão, Rita demonstrou sinais de virtudes que, sob impulso da graça divina, ia desenvolvendo em seu interior. À luz dos ensinamentos que lhe ministraram seus pais, ela decidiu consagrar a Jesus Cristo a sua virgindade. Tanto apreciava a vida de recolhimento que seus pais lhe permitiram montar um oratório dentro de casa.

Aos 16 anos, pensava confirmar definitivamente sua consagração por meio dos votos perpétuos, porém seus pais resolveram providenciar seu casamento com um moço que havia pedido sua mão. Os 18 anos, que viveu unida ao esposo, constituíram um longo período de sofrimento. Mostrava-se tão obediente que nem à igreja ia sem permissão do violento marido. A mansidão e doçura da esposa, porém, conseguiram transforma-lo em um marido respeitoso. Porém, ele foi assassinado e os dois filhos do casal alimentaram desejos de vingança.

Rita então tomou uma resolução heróica: suplicou a Jesus que os levasse ainda inocentes, se fosse humanamente impossível evitar que se tornassem criminosos. Um após outro, caíram doentes e Rita os tratou com o máximo cuidado. Cerca de um ano após a morte do pai, ambos faleceram. Rita os sepultou ao lado do marido e ficou sozinha, tendo apenas seu Deus neste mundo.

Desligada dos laços do matrimônio e dos cuidados de mãe, ela passou a dedicar-se com afinco à prática das virtudes, às obras de caridade e à oração e entrou para o convento das agostinianas de Santa Maria Madalena. Admitida à vida conventual, o primeiro gesto de Rita foi repartir entre os pobres todos os bens que possuía. Após alguns anos no convento, Rita Suplicou ardentemente a Jesus que lhe concedesse participar de suas dores. Então, um espinho destacou-se da coroa do Crucificado, vindo a penetrar em sua testa. A chaga ficou por toda a sua vida.

Um dia uma parente foi visitá-la, ela agradeceu a visita e ao se despedir pediu que lhe trouxesse algumas rosas do jardim. Como era inverno e não tinha rosas, pensaram que Rita estava delirando e sua visitante não ligou para seu pedido. Como para voltar para casa teria que passar pelo jardim olhou e se surpreendeu ao contemplar quatro lindas rosas que se abriram entre os ramos secos. Admirada do prodígio, entrou no jardim, colheu as flores e as levou ao Convento de Cássia. Nesta época, Rita estava muito doente e morreu em 22 de maio de 1457.

Santificação e corpo intacto

No século XVII foi beatificada e em 24 de maio de 1990, canonizada. O corpo de Santa Rita de Cássia continua conservado intacto até hoje. Qualquer pessoa pode contemplá-la na Igreja do Convento de Cássia, dentro de um relicário de cristal. Depois de tantos anos, seus membros ainda têm flexibilidade e pela expressão do rosto, parece estar dormindo.

Paróquia e Santuário Santa Rita de Cássia

Na Década de 80 a caminhada da comunidade se iniciou com a instalação da Capela Santa Rita de Cássia pelo padre Geraldo Schineider, capela esta que fazia parte da Paróquia Cristo Ressuscitado. Alguns anos depois, exatamente no dia 25 de março de 2001, o então arcebispo de Maringá, Dom Murilo Krieger, criou a Paróquia Santa Rita de Cássia e, ao mesmo tempo, confiou a mesma aos cuidados da Congregação das Escolas de Caridade (Padres Cavanis).

Atualmente a Paróquia é formada por cinco comunidades, Santa Rita (Matriz), situada no Parque Itaipu, Santa Luzia (Jardim Industrial), Nossa Senhora Aparecida e Nossa Senhora das Graças (Placa Pinguim), Bom Jesus (Pinguinzinho) e Nossa Senhora Aparecida (Distrito de Floriano). E, uma das maiores conquistas para a comunidade paroquial Santa Rita, foi obtida no dia 18 de setembro de 2011, isto é, a Criação do Santuário Santa Rita de Cássia, que funciona anexo à paróquia. (FB - JS).