Cidade do Vaticano - (Segunda-feira, 24/08/2015, Gaudium Press) - Os Museus Vaticanos voltaram a abrir ao público uma de suas salas que guarda mais recordações históricas: a "Sala degli Indirizzi".
Ou seja, a sala das mensagens, que, depois de dois anos de restauração, pode novamente ser visitada.
Guido Corinini, dos Museus Vaticanos, explica o nome da Sala: "A sala se chama assim porque conservava as mensagens. Quer dizer, os presentes que soberanos e chefes de Estado de todo o mundo entregavam ao Papa. São medalhas, diplomas e outros objetos similares que eram outrora muito usados e mostram o tipo de relações internacionais que havia a nível de relações diplomáticas"
A Sala conserva coleções do Museu da Biblioteca Vaticana.
Em seu interior existem cálices, patenas e distintos objetos litúrgicos de muitos séculos de antiguidade.
Um dos objetos mais chamativos é o crucifixo que Luís XVI, Rei da França, levava consigo no momento de sua morte.
"É um crucifixo devocional, uma pequena cruz pintada para devoção pessoal que Luís XVI da França teve durante sua vida e que tinha em suas mãos quando foi preso durante a Revolução Francesa. Inclusive ele o tinha consigo durante o caminho que separava sua cela do patíbulo onde foi guilhotinado", explica Guido Corinini.
Este foi, portanto, o último objeto que o Rei Luís XVI viu e ao qual rezou, antes de ser executado.
Também existem objetos daquela época, que pertenceram ao Papa Pio VII, como o chapéu e o bastão que usava quando saia para passear.
Foi durante o Pontificado de Pio VII que explodiu a Revolução Francesa. Mas esse Papa ficou também conhecido como sendo aquele que restaurou a Companhia de Jesus, em 1814. (JSG)
Da Redação Gaudium Press, com informações Rome Reports.