Ao romper da aurora de 27 de maio de 1541, a Condessa de Salisbury foi avisada de que chegara sua última hora. Seu longo e injusto cativeiro na temível Torre de Londres se encerrava.
Em defesa de sua inocência, seu senso de justiça ainda a levou a protestar contra a crueldade do Rei Henrique; ignorada, porém, dirigiu-se com passo firme e resoluto ao local da execução.
Cerca de cento e cinquenta pessoas encontravam-se ali para testemunhar o lúgubre espetáculo. Sem perder a compostura de sua nobilíssima linhagem nem a dignidade própria aos cabelos brancos de uma septuagenária, a prisioneira, …

 Revista Arautos do Evangelho, Ano XXIV, nº 287, Novembro 2025
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                 Revista Arautos do Evangelho, Ano XXIV, nº 286, Outubro 2025
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                 Revista Arautos do Evangelho, Ano XXIV, nº 285, Setembro 2025
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