Era uma quinta-feira ensolarada e úmida na capital paulistana, perto do fim do ano. A Catedral da Sé abriu suas portas para os fiéis já cedo, como de costume.
Às nove horas começavam alguns padres a caminhar pelos corredores laterais do grande edifício em direção aos confessionários, diante dos quais vários fiéis aguardavam a chegada do sacerdote.
— Para que essas filas dentro da Igreja? – perguntou a um deles um curioso observador.
— Estamos esperando para nos confessarmos.
— Como assim?
— Essa fila é para a Confissão, para que o padre nos atenda.
Você é católico?
— …