Naquele parlamento muitos falavam, outros gritavam, alguns vociferavam palavras vazias; todos ao mesmo tempo, sem ordem nem respeito.
Num canto, um homem analisava a cena: enquanto a maioria disputava a palavra, ele guardava silêncio, atento à atitude dos circunstantes. O personagem era magro, de olhar frio, nariz aquilino; nada nele possuía estética, tudo era anguloso e de aspecto sombrio.
Iniciou-se, então, uma votação: “Sim”, diziam os mais atrevidos; “Não”, murmuravam alguns. O homem esquálido esperava o momento decisivo, pois não gostava de manifestar sua opinião antes de ter avaliado bem o que mais lhe seria proveitoso.
A certa …

 Revista Arautos do Evangelho, Ano XXIV, nº 287, Novembro 2025
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                 Revista Arautos do Evangelho, Ano XXIV, nº 286, Outubro 2025
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                 Revista Arautos do Evangelho, Ano XXIV, nº 285, Setembro 2025
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