Rio de Janeiro (Segunda-feira, 02-02-2015, Gaudium Press) No “Curso para Bispos” que vem sendo realizado no Centro de Formação do Sumaré, no Rio Comprido, Rio de Janeiro, o presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, do Vaticano, Dom Claudio Maria Celli, discutiu com os prelados presentes sobre o tema “Comunicação a serviço da comunhão”.

Ao analisar a comunicação na Igreja Católica e sua relação com os avanços tecnológicos desta área, Dom Celli usou como documentos base as cartas “Inter Mirifica” e “Evangelii Nutiandi”, do Papa Paulo VI, que segundo ele, foram a primeira abertura da Igreja Católica para a comunicação.

“A Igreja é depositária da Boa Nova que há de ser anunciada. É o conteúdo do Evangelho e, por conseguinte, da evangelização, que ela guarda como um depósito vivo e precioso, não para manter escondido, mas sim para o comunicar”, disse, destacando ainda que “comunicar é uma dimensão profundamente humana. Quando eu falo, comunico algo meu para o outro, não é apenas uma troca de informação”.

Além disso, salientou a necessidade da Igreja de acompanhar os avanços tecnológicos no propósito de se relacionar com a juventude, uma vez que a internet não é uma ferramenta de comunicação, e sim um meio, um ambiente o qual a Igreja deve se encontrar evangelizando.

“Nós, discípulos do Senhor, temos a missão de dar testemunho dos nossos valores”, ponderou.
O bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio, Dom Antonio Augusto Dias Duarte, acredita que o assunto comunicação é muito positivo, pois “os meios de comunicação têm extrema importância como fator de união dos homens de nosso tempo, para promoção do convívio fraterno e ação comum”.

Para Dom Antônio, a missão da Igreja neste contexto deve ser saber transmitir a cultura católica usando os testemunhos de vida, junto à utilização das redes sociais, pautada pelos ensinamentos evangélicos. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese do Rio de Janeiro