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“Pelo sacramento da reconciliação, Deus nos dá a força de começar de novo”, afirma o bispo de Apucarana
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 01/07/2013
 
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Apucarana (Segunda-Feira, 01/07/2013, Gaudium Press) Dom Celso A. Marchiori, bispo da diocese de Apucarana, no Estado do Paraná, em seu mais recente artigo fez uma reflexão sobre a confissão pessoal, a forma mais significatica de reconciliação com Deus e com a Igreja. Para o prelado, o Sacramento da Penitência, ou Reconciliação ou Confissão, ou ainda Sacramento da Misericórdia, é outra forma da presença de sentir a presença de Cristo em nosso meio.atendendo.jpg

De acordo com o bispo, este sacramento, que consiste na confissão individual e integral dos pecados, seguida da absolvição, continua o único modo ordinário pelo qual podemos nos reconciliar com Deus e com a Igreja, a não ser que uma impossibilidade física ou moral nos dispense desta confissão.

“Na verdade, Cristo age em cada um dos sacramentos. Mas neste, ele se dirige pessoalmente a cada um de nós pecadores e, cheio de misericórdia, ele nos diz: ‘Filho, os teus pecados estão perdoados’ (Mc 2, 5); Jesus é o médico que se debruça sobre cada um de nós, doentes por causa do pecado, e nos reintegra na comunhão fraterna”, ressalta.

Segundo dom Celso, é aproximando-nos do sacramento da Penitência que obtemos da misericórdia divina o perdão das ofensas que fizemos a Deus e ao mesmo tempo somos reconciliados com a Igreja, pois a ela também ferimos quando pecamos, e ela muito colabora conosco em favor de nossa conversão pela sua caridade, testemunho e orações.

“A este sacramento se dá outros nomes. Ele é chamado de sacramento da Conversão porque nos coloca no caminho de volta para o Pai; sacramento da Penitência porque nos propõe um processo de conversão, suscitando em nosso interior sentimentos profundos de arrependimento e nos proporcionando uma grata satisfação e grande alegria pelo fato de sermos pecadores perdoados; sacramento da Confissão porque nos conduz a confessar nossos pecados a um sacerdote, e isto é o elemento essencial desse sacramento”, explica o prelado.

O bispo ainda lembra que esse sacramento também é uma “confissão”, reconhecimento e louvor da santidade de Deus e de sua misericórdia para com o homem pecador. Conforme ele, chama-se também sacramento do perdão porque pela absolvição sacramental do sacerdote Deus concede “o perdão e a paz” ao penitente, e é chamado de sacramento da Reconciliação porque dá ao pecador o amor de Deus que reconcilia: “Reconciliai-vos com Deus” (2Cor 5, 20).

Outra realidade muito importante destacada por dom Celso é que pelo Sacramento da Penitência Cristo nos chama constantemente à conversão, e é uma tarefa ininterrupta para toda a Igreja que continua durante toda a nossa vida. “Sendo ao mesmo tempo santa e pecadora, a Igreja sente a necessidade de se purificar, buscando, assim, sem cessar, a penitência e a renovação”. Para o bispo, este esforço de conversão não é apenas uma obra humana, mas é o movimento do “coração contrito” atraído e movido pela graça a responder ao amor misericordioso de Deus que nos amou primeiro.

“Pelo sacramento da reconciliação, Deus nos dá a força de começar de novo. É descobrindo a grandeza do amor de Deus que nosso coração experimenta o horror e o peso do pecado e começa a ter medo de ofender a Deus e de se separar dele. O coração humano converte-se olhando para aquele que foi transpassado por nossos pecados. Fixemos nossos olhos no sangue de Cristo para compreender como este sangue é precioso a seu Pai, pois dispensou ao mundo a graça do arrependimento.”

Com relação à conversão, o prelado afima que ela se realiza na vida cotidiana por meio de gestos de reconciliação, do cuidado dos pobres, do exercício e da defesa da Justiça e do direito, pela confissão das faltas aos irmãos, pela correção fraterna, pela revisão de vida, pelo exame de consciência pela direção espiritual, pela aceitação dos sofrimentos e pela firmeza na perseguição por causa da justiça.

“Tomar a cruz, cada dia, e seguir a Jesus é o caminho mais seguro da penitência. A conversão e a penitência cotidiana encontram sua fonte e seu alimento na Eucaristia, pois nela se torna presente o sacrifício de Cristo que nos reconciliou com Deus; por ela são nutridos e fortificados aqueles que vivem da vida de Cristo: ‘ela é o antídoto que nos liberta de nossas faltas cotidianas e nos preserva dos pecados mortais'”, completa dom Celso.

Por fim, o bispo de Apucarana diz que a leitura da Sagrada Escritura, a oração da Liturgia das Horas e do Pai-nosso, todo ato sincero de culto ou de piedade reaviva em nós o espírito de conversão e de penitência e contribui para o perdão dos pecados.

“Para que o sacramento penitencial tenha sua eficácia são necessárias cinco condições: exame de consciência, arrependimento, propósito de emenda, a confissão dos pecados ao sacerdote e a satisfação, ou seja, o cumprimento de uma penitência dada pelo confessor”, conclui. (FB)

 
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