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São Jorge: o “santo guerreiro” e defensor e testemunha da Fé cristã, segundo o Cardeal do Rio
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 25/04/2016
 
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Rio de Janeiro (Segunda-feira, 25-04-2016, Gaudium Press) A Festa de São Jorge foi celebrada neste último sábado, 23 de abril. O “santo guerreiro”, um grande defensor e testemunha da Fé cristã, foi descrevido no mais recente artigo escrito pelo Cardeal Arcebispo Orani João Tempesta, no qual convidou os fiéis a pedirem “Que São Jorge nos ensine a dialogar permanentemente na defesa de nossa Fé e na construção da paz”.

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São Jorge, um dos santos mais devotados pela população carioca e de todo o Brasil e também em vários outros países, possui poucas informações sobre sua história. Contudo, segundo Dom Orani, “o carinho de seus devotos acrescentou elogios em sua vida, dando algumas características daquilo que o coração fala e admira, embora nem sempre corresponda a fatos históricos”.

Jorge de Anecii, filho de pais cristãos, viveu no século III, época em que Diocleciano era o imperador de Roma. Nascido na antiga Capadócia, que atualmente pertence à Turquia, converteu-se ainda criança ao cristianismo, e logo, “passou a temer a Deus e a crer em Jesus como seu único e suficiente salvador pessoal”.

Quando seu pai veio a falecer, mudou-se com sua mãe para a Palestina, e lá, ingressou no serviço militar e “distinguiu-se por sua inteligência, coragem, capacidade organizativa, força física e porte nobre”.

Então, foi rapidamente promovido a capitão do exército romano, recebendo o título de Conde. “Com a idade de 23 anos, passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo altas funções”, contou o Cardeal.

E “nessa mesma época, o Imperador Diocleciano traçou planos para exterminar os cristãos”, fato que não intimidou Jorge.

“No dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião, declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses”, escreveu.

Mantendo-se “com grande coragem” e firme em “sua Fé em Jesus Cristo como Senhor e salvador dos homens”, Jorge empunhava sua Fé cristã. Um cônsul chegou a questioná-lo sobre a origem de sua ousadia, mas ele respondeu que era por causa da verdade.

“O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: ‘o que é a verdade?’. Jorge respondeu: ‘A verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e n’Ele confiado me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade'”.

Usando o exemplo do “santo guerreiro”, que ao contrariar o Imperador, foi submetido a várias torturas a fim de que desistisse de sua Fé, o Cardeal Tempesta lembrou que “a Fé deste servo de Deus era tamanha que muitas pessoas passaram a crer em Jesus e confessá-Lo como Senhor, por intermédio do testemunho e da pregação do jovem soldado romano”.

Apesar de resistir bravamente, Jorge foi degolado em 23 de abril de 303. “Logo, a devoção a ‘São’ Jorge tornou-se popular. Celebrações e petições a imagens que o representavam se espalharam pelo Oriente e, depois das Cruzadas, tiveram grande entrada no Ocidente”, explicou o purpurado.

Conforme o Cardeal do Rio de Janeiro, “a imagem de São Jorge é representada por um jovem vestido com uma armadura, sentado em um cavalo branco com uma lança atravessando o dragão, pois o santo é imortalizado no ‘conto’ em que mata um dragão”.

Seus restos mortais, continuou, “foram transladados para Lida (ou Lod, antiga Dióspolis), que é uma cidade da região da atual Israel e foi onde teria residido sua mãe”.

E neste mesmo local, mais tarde, o “imperador cristão Constantino mandou erguer um suntuoso oratório aberto aos fiéis, para que a devoção ao santo fosse espalhada por todo o Oriente”.

Assim, a devoção a São Jorge se espalhou mundo afora, o que o tornou patrono “da Inglaterra, Portugal, Geórgia, Catalunha, Aragão, Lituânia, da cidade de Moscou e de muitos outros locais e entidades”.

No dia de São Jorge, o Cardeal Tempesta exortou que “contemplemos a todos com os olhos da Fé e oremos para que todos busquem a vida nova em Cristo”.

“Ao olhar para São Jorge possamos, a exemplo dele, lutar contra o dragão do mal para sermos vencedores nesta batalha contra os questionamentos da nossa Fé. Que com a mesma coragem professemos esta nossa fé neste tempo de tantas questões e problemas, e que, com o coração aberto, vivamos como irmãos e irmãs que em Cristo se amam”, completou.

No final do artigo, o Arcebispo pediu “pela paz em nossa amada cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro e em nosso Estado”. (LMI)

 
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