Polônia – Sokolka (Quarta-feira, 09-10-2019, Gaudium Press) Onze anos depois do Evento Eucarístico de Sokolka, no qual uma hóstia consagrada se transformou visivelmente em carne, Dom Tadeusz Wojda, Arcebispo de Bialystok, Polônia, presidiu as celebrações do aniversário do portento. Em sua pregação, o prelado sublinhou que a Fé dos fiéis se fortalece na Eucaristia.

“Jesus fortalece esta Fé na Eucaristia, especialmente em tempos difíceis para os fiéis, como sucederam em eventos recentes em nossa pátria”, manifestou Dom Wojda. “O espírito maligno quer debilitar esta Fé, e quiçá também tirá-la dos corações. No entanto, recordemos que um coração fiel a Deus é um coração forte em Deus, e uma vida fundada em Jesus Cristo é uma vida construída sobre a rocha”. O Arcebispo recordou que a Eucaristia é “o alimento sagrado que sempre devemos receber com um coração purificado, um coração reconciliado, em uma atitude de humildade, gratidão e adoração”.

O prelado indicou aos fiéis que o sucesso eucarístico é uma intervenção de Deus que manifesta a proximidade e cuidado que tem para seu povo em meio de circunstâncias aos poucos contrárias à Fé. “Jesus não é alguém de dois mil anos atrás, mas alguém que segue vivo, ativo, alguém que se preocupa constantemente pelo seu povo”, pregou. “Os habitantes de Podlasie somos seu povo. Ele veio a nós porque nos conhece a cada um pessoalmente, conhece a todos pelo seu nome, conhece nossos assuntos, nossas dificuldades e males, conhece nossos pontos bons e débeis, conhece nosso coração, conhece nossas ações”.

Ao final da Eucaristia, após o rito de Comunhão, se realizou uma procissão com a Partícula do Corpo na qual se evidenciou o milagre para levá-la ao altar maior. Os fiéis adoraram o Santíssimo Sacramento e Dom Wodja deu a bênção solene com o Santíssimo Sacramento. O prelado recordou que o consentimento ao culto do evento eucarístico conta com a aprovação da Igreja e que a Arquidiocese reiterou sua petição à Santa Sé de reconhecer oficialmente o fato como milagre. “Qualquer que seja a posição da Santa Sé, no entanto, não muda nada, porque um documento a mais ou um documento a menos não muda a realidade”, expressou o Arcebispo. “A questão chave é o quanto cremos que aqui Jesus nos deixou uma parte de seu coração e perguntamos o que queria dizer-nos”. (EPC)