Caxias do Sul (Quinta-Feira, 12/09/2013, Gaudium Press) A Paróquia Nossa Senhora de Lourdes da diocese de Caxias do Sul, no Estado do Rio Grande do Sul, promoverá no dia 13 de setembro a palestra “A vida votiva do santo padre Pio de Pietrelcina”. Evento beneficente, em prol do Movimento Católico Regnum Christi.
A palestra, que acontecerá no salão paroquial logo após a missa das 18h30min, será proferida pelo padre Miguel Gómez, dos Legionários de Cristo. Durante a palestra será servido um chá. A Paróquia Nossa Senhora de Lourdes fica localizada na Rua Angelina Michielon, número 936, em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (54) 3222-1636.
O Regnum Christi é um movimento católico de apostolado que procura a instauração do Reino de Cristo entre os homens, pela santificação dos seus membros no estado e condição de vida ao que Deus lhe tem chamado, e por uma ação apostólica pessoal e organizada. Oferece diversos modos de adesão ou de entrega. Seus membros consagrados respondem a este convite com a entrega total de sua vida a Jesus Cristo, consagrando-se a Ele em pobreza, castidade e obediência.
Padre Pio de Pietrelcina
Padre Pio de Pietrelcina, nascido Francesco Forgione, em Pietrelcina, na Itália, no dia 25 de maio de 1887, foi um sacerdote católico, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, elevado a santo pela Igreja Católica como São Pio de Pietrelcina. Em vida foi de uma veneração popular de grandes proporções, principalmente por uma de seus dons: curar os enfermos.
Com quinze anos de idade entrou no noviciado em Morcone, adotando o nome de “frei Pio”. Concluído o ano de noviciado, formulou os votos simples em 1904; em 1907 formulou a profissão dos votos solenes. Frequentou estudos clássicos e filosofia. Foi ordenado padre no dia 10 de agosto de 1910 no Duono de Benevento.
Durante os primeiros anos como frei capuchinho, frequentes problemas de saúde obrigavam padre Pio a fazer visitas regulares à sua casa para receber cuidados de sua mãe. Ele sofria de intensas dores no peito e nas costas, dores de cabeça, febres altas, problemas pulmonares e estomacais. Estes sintomas desapareciam inexplicavelmente quando ele voltava. Depois de sua ordenação, seus problemas de saúde o obrigaram a permanecer em casa até 1916. Quando voltou, nesse ano, foi mandado para o Convento de São João Rotondo, lugar onde viveu até a morte.
Aos casos mais urgentes e complicados o frade de Pietrelcina dizia: “Estes só Nossa Senhora”, tamanha era a sua confiança na sua Mãe do céu a quem ele tanto amava e queria obter suas virtudes. Percebendo que a sua missão era de acolher em si o sofrimento do povo, recebe como confirmação do Cristo os sinais da Paixão em seu próprio corpo. Estava aí marcado em si mesmo a sua missão. Deus o queria para aliviar o sofrimento do seu povo.
Padre Pio recebeu seu primeiro estigma aos 23 anos durante um período de convalescença em casa. Desejando não chamar atenção para si próprio, ele suplicou a Deus para lhe tirar os sinais das chagas de Cristo. Deus respondeu à sua oração. Os sinais externos do estigma sumiram. Em setembro de 1918, contudo, depois de ser transferido para um convento muito pobre e distante, padre Pio recebeu os sinais físicos dos estigmas novamente. Por 50 anos, ele carregou aquelas dolorosas chagas que causavam não somente agonia física, mas também sofrimento psicológico e espiritual.
Ele morreu no dia 23 de setembro de 1968, no seu quarto conventual com o terço entre os dedos repetindo o nome de Jesus e Maria. Em 21 de janeiro de 1990, padre Pio foi proclamado venerável, beatificado em 2 de maio de 1999 e canonizado em 16 de junho de 2002, proclamado na Praça de São Pedro pelo Papa João Paulo II como São Pio de Pietrelcina. (FB)
