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“Seja a nossa observância uma expressão sincera e profunda do nosso amor para com Deus”, afirma o bispo da diocese de Cachoeira do Sul
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 17/02/2014
 
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Cachoeira do Sul – Rio Grande do Sul (Segunda-Feira, 17/02/2014, Gaudium Press) “Andar na lei do Senhor” é o título do mais recente artigo de dom Remídio José Bohn, bispo da diocese de Cachoeira do Sul, no Estado do Rio Grande do Sul. O prelado afirma que no sermão da montanha Jesus apresenta um novo projeto de vida para a humanidade e nas bem-aventuranças nos revela Deus como fonte e razão de toda a felicidade.

De acordo com o bispo, na comparação da lei antiga com a nova Jesus diz que não vem para “abolir, mas para cumprir” (Mt 5, 17), garantindo que não veio abolir os preceitos da lei, mas para dar-lhes plenitude. Assim, dom Remídio destaca que o cristão não pode estacionar, precisa crescer e aperfeiçoar-se, pois, “se a vossa justiça não for maior que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos Céus” (Mt 5,20).

“Para o cristão ser justo, conforme a exigência de Jesus, não basta observar preceitos, cumprir mandamentos, é necessário viver e realizar o bem proposto por Deus em sua Palavra. A letra da lei mata, mas o Espírito vivifica. Conforme o Salmo 119, a lei é uma luz, um caminho, razão de viver e se sentir interiormente como povo escolhido de Deus. A lei foi dada para podermos viver e testemunhar o bem que Deus propõe”, ressalta.

Ainda segundo o prelado, a proposta de Deus indica que o homem é uma criatura livre que necessita fazer escolhas diárias entre o bem e o mal, pois a vida e a morte estão diante do ser humano, para que ele escolha o que deseja (Eclo, 15,18). Dom Remídio reforça que seguir a lei do Senhor significa escolher a vida e não acolher a vontade de Deus é viver no pecado, que gera a morte. Para ele, o ser humano é livre, mas é responsável por suas ações, faz as escolhas e paga por elas.

Além disso, o bispo explica que o essencial da lei é a prática da justiça e da misericórdia, que ultrapassam a observância legalista. Ele lembra que Jesus toma alguns exemplos para deixar claro até onde devem ir a justiça e a misericórdia, o mestre vai à raiz e mostra que o objetivo da lei é a defesa da vida. Segundo dom Remídio, é preciso corrigir o mal pela raiz, pela causa que o gera.

“Não basta ‘não matar’: é preciso viver o amor para com todos. Não basta ‘não cometer adultério’: é preciso respeitar cada pessoa, preservar a família e o matrimônio. Não basta ‘não jurar falso’: é preciso agir na verdade, na honestidade, na ética. ‘Felizes os que procedem com retidão, os que caminham na lei do Senhor'”, avalia.

Por fim, o prelado acredita que esta é uma oportunidade para refletir sobre nossa atitude diante da lei de Deus, pois não é suficiente uma fidelidade material e externa da Lei, mas sim uma fidelidade mais profunda, que empenhe a mente e o coração. “Quem me ama, guarda os meus mandamentos. Seja a nossa observância uma expressão sincera e profunda do nosso amor para com Deus”, conclui. (FB)

 
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