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Bispo cubano descreve situação da família em seu país
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 16/10/2014
 
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Cidade do Vaticano – (Quinta-feira, 16-10-201, Gaudium Press) – Estando em Roma, onde participa do Sínodo da Família, o Presidente da Conferência dos Bispos Católicos de Cuba (COCC), Dom Dionísio García, em entrevista à Rádio Vaticano, afirmou que através da Comissão Episcopal da Família, as paróquias trabalham com os jovens para conscientizá-los para que formem famílias cristãs baseadas no amor e abertas para geração de filhos.

O Prelado cubano afirmou que, assim como em outros lugares pelo mundo, em Cuba “existem muitos casais de fato. Muitas pessoas não se casam nem no civil”, o que faz com que proliferem os filhos fora do casamento.

Estamos “trabalhando para conscientizar os jovens para que formem uma família estável, uma família que seja baseada no amor, uma família que deseja ter filhos, educa-los convenientemente e que a família sirva de apoio e amor entre eles”.

Também estamos trabalhando, disse ele “para fortalecer os jovens cristãos para que também revalorizem o casamento como sacramento, como sacramento de sinal de Deus, de amor à Igreja.”

Dom García recordou que, quando um homem e uma mulher se casam para viver em Cristo, eles se convertem em “sinal do amor que Cristo tem para com a Igreja, que é uma entrega permanente dos cônjuges entre si e aos filhos”.

Dom Dionísio Garcia, que é Arcebispo de Santiago de Cuba mostrou que, em diversas partes do mundo, a família “passa por momentos duros, quer por causa da cultura dominante, quer pela situação imperante, ou seja, a situação económica, as situações políticas e sociais”. Contudo, o prelado incitou que as famílias permaneçam sempre unidas e assegurou: “Na união da família encontra-se a força para enfrentar as dificuldades que podem ser encontradas na vida. Se a família é cristã, ela encontra, então, a força que nos vem da graça de Deus, a fortaleza que vem de Deus”.

Em sua entrevista, o prelado cubano informou ainda que muitos lares cubanos estão afetados “pelo divórcio; pela separação por motivos migratórios, transitórios ou permanentes; por causas econômicas, as funções de trabalho, as más condições materiais das casas; pelo bombardeio de informações e publicidade de novas concepções de família, distantes, muitas delas, do projeto cristão do matrimônio”.

Mas, disse ele, sem embargo do que, diante deste panorama “as tradicionais equipes de casais puderam ser a semente de uma pastoral matrimonial e familiar mais de acordo com as urgências evangelizadoras dos novos tempos”.

O Presidente da Conferência dos Bispos Católicos de Cuba (COCC) disse que em seu “Plano Pastoral 2014-2020”, a Igreja em Cuba destaca que “a pastoral familiar tem um grande desafio pela frente, especialmente no acompanhamento das famílias e dos casais de jovens que desejam formar uma nova família”. (JSG)

 
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