Auckland – Nova Zelândia (Sexta-feira, 21-11-2014, Gaudium Press) As Forças de Defesa da Nova Zelândia necessitam mais capelães católicos. Esta Conclusão exposta pelo Padre Lance Lukin, Capelão Principal, destaca a importância de uma pastoral pouco visível para muitos cidadãos mas muito valorizada ao redor do mundo por aqueles que compõem as forças militares nos diferentes países. “Não posso ter suficientes sacerdotes católicos, o que é o problema”, comentou.
A pastoral das forças militares, como a pastoral familiar, de saúde ou penitenciaria, requer normalmente uma preparação especial e não pode ser suprida unicamente com o trabalho comprometido dos leigos, já que é indispensável a presença do sacerdote por ser o único capacitado para administrar os sacramentos: “esta é uma parte necessária e significativa da capelania”, explicou o Padre Lukin. De fato as exigências oficiais das Forças de Defesa enquanto qualificação e duração do serviço fazem que somente os sacerdotes possam desempenhar as funções prescritas para as capelanias.
O Arcebispo John Dew, Ordinário Militar do país, destacou esta necessidade, diante da dificuldade de “prover para todas as capelanias que temos servido tradicionalmente”. Até o momento, alguns dos vazios se encontram cheios com a colaboração de sacerdotes diocesanos. “Agora a maioria é feito através de paróquias nas áreas do país onde os militares têm sua base. Assim como isto faz que o ministério seja mais fácil de manter, conecta uma comunidade paroquial com a base militar que pode estar isolada das redes familiares e comunitárias”, explicou.
No entanto, as exigências próprias da vida militar como a presença em lugares apartados e a intensidade da necessidade pastoral impõem uma carga que os sacerdotes da paróquia muitas vezes não podem assumir. O Padre Richard Laurenson, o único Capelão da Força de Reserva em North Island expôs o desafio dos capelães em termos claros: muitas bases militares são tão grandes como povos inteiros. A colaboração de muitos sacerdotes externos é difícil por várias razões, “uma das quais é que todos estamos ocupados”. (GPE/EPC)
