São Paulo (Sexta-feira, 19-12-2014, Gaudium Press) Na proximidade do Natal, que será comemorado já na próxima semana, o Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, escreveu um novo artigo. Desta vez, ressaltando o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Logo no início do texto, o purpurado usou um dos trechos da Liturgia das Horas do Natal, que exemplifica o convite para vivermos a alegria desse período, feito pelo Papa Leão Magno, do Século V. “Hoje, amados filhos de Deus, nasceu nosso Salvador.

Alegremo-nos! Não pode haver tristeza no dia em que nasce a vida; uma vida que, dissipando o temor da morte, enche-nos de alegria com a promessa da eternidade”.

Esse convite, disse, ajuda-nos a “compreender melhor a importância e o valor da vida humana”, pois quis o próprio Filho de Deus, “sem deixar de ser o que era desde a eternidade”, experimentar nossa vida humana e vir a se fazer presente em nosso meio.

“Ele mesmo é “o caminho, a verdade e a vida. Veio a este mundo para restaurar a vida, marcada pela morte, e restituir a dignidade a toda vida humana; veio superar o poder da morte e se tornar o vencedor do pecado. Senhor da vida, ele caminha à frente dos seus, para introduzir no seu Reino de vida eterna a todos aqueles que o seguem.”

Quando começou a abordar sobre o mistério do Natal, o purpurado afirmou que ele “nos confronta com a simplicidade e a fragilidade da vida”, uma vez que Deus vem “ao encontro de toda pessoa e ninguém deve sentir-se esquecido ou menos amado: Ele se fez tudo para todos, para salvar a todos”.

“Se cada vida humana é tão preciosa aos olhos de Deus, deve sê-lo para nós também. Diante de Deus, ninguém é um número, um ser sem rosto, nem peça insignificante na grande máquina do universo. Por isso, convida ainda São Leão Magno: “toma consciência, ó cristão, da tua dignidade!”, ressaltou.

Finalizando seu artigo, Dom Odilo enalteceu que o período natalino “é o máximo da valorização da vida humana” e pediu “que as mães sejam reverenciadas porque geram e acolhem a vida” e “as crianças sejam olhadas com carinho”, pois “são botões de vida, flor delicada, ‘sorriso de Deus’ para a humanidade”, da mesma forma como são “os doentes, idosos e todos os que sentem a vida fragilizada”, que também devem ser socorridos, junto com os que se encontram “encarcerado e os que vivem em situação de risco”.

“E quem é forte e tem saúde, dê graças a Deus pela vida e faça o bem ao próximo! Feliz e abençoada celebração do Natal, festa da vida!” (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese de São Paulo