Fale conosco
 
 
Receba nossos boletins
 
 
 
Notícias


Notícias


“O discípulo missionário sabe colocar-se na presença do Senhor”, diz o Bispo de Erechim
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 14/05/2015
 
Decrease Increase
Texto
Solo lectura
0
0
 

Erechim – Rio Grande do Sul (Quinta-Feira, 14/05/2015, Gaudium Press) “Valores que não passam” é o título do artigo semanal de Dom José Gislon, Bispo da Diocese de Erechim, no Rio Grande do Sul. Na reflexão, o Prelado afirma que Jesus Cristo, o Filho de Deus, assumiu a condição humana, nascendo e vivendo como membro de uma família, de um determinado povo e em uma realidade histórica.Dom José Gislon.JPG

Segundo o Bispo, os discípulos de Jesus, fiéis a Ele, levaram adiante a missão que dele receberam de anunciar o Evangelho que testemunhava a vida e a palavra de Jesus Cristo. Para ele, anunciar Jesus é a missão fundamental da Igreja, e, para isso, ela precisa estar inserida na vida das pessoas de cada época e lugar.

“Assim, deve saber acolher as alegrias e esperanças, tristezas e angústias do homem e da mulher de hoje. É preciso que os discípulos missionários saibam curar e enfaixar as feridas daqueles e daquelas que não se sentem acolhidos e amados por uma sociedade que busca cada vez mais a eficiência e a técnica para aumentar a produtividade, para sobreviver numa sociedade globalizada e altamente competitiva”, avalia.

Além disso, Dom Gislon ressalta que vivemos uma época de transformações profundas, o que não se trata de uma época de mudanças, mas de uma mudança de época, na qual muitos valores que marcaram profundamente a vida das pessoas na família e na sociedade tendem a desaparecer ou a se tornarem menos presentes na vida social e comunitária.

“Mudanças de época, de fato, afetam os critérios de compreensão, os seus valores mais profundos, a partir dos quais se afirmam identidades e se estabelecem ações e relações, pessoais e comunitárias”, completa ele.

Outra questão abordada pelo Prelado é que no campo social e econômico, os critérios que regem o mercado regulam também as relações humanas. Ele salienta que podemos ver crescer ao nosso redor as ofertas que enfatizam a felicidade, a realização e o sucesso pessoal, muitas vezes em detrimento do bem comum e da solidariedade, desconsiderando as atitudes altruístas, solidárias e fraternas, comprometidas com o cuidado da vida, o equilíbrio social e a preservação da natureza.

Para concluir, o Bispo reforça que dentro deste contexto sociocultural, o discípulo missionário do Senhor Jesus não desanima nem se acomoda, mas sabe colocar-se na presença do Senhor. Ele acrescenta que o missionário crê que o Espírito Santo é a força de Deus presente na vida das pessoas e da comunidade eclesial e confia que Ele o conduz, orienta e ilumina.

“Por isso, não deixa morrer os valores da solidariedade e da caridade que protegem a vida e alimentam a esperança e revigoram os corações dos irmãos e irmãs que padecem por ações violentas dos semelhantes e por fatores da natureza. Graças à sua solidariedade, eles podem reavivar a chama da esperança para um novo amanhã”, conclui. (FB)

 
Comentários