Aguascalientes – México (Segunda-feira, 17-08-2015, Gaudium Press) A tradicional Romaria com a qual os devotos de Aguascalientes, México, celebram a sua Padroeira, Nossa Senhora da Assunção, chegou no dia 15 de agosto a sua edição número 60. Milhares de pessoas acompanharam o percurso da venerada imagem da Santíssima Virgem, antecedida pelas delegações paroquiais, de comunidades religiosas, instituições educativas e culturais e 19 carros alegóricos que comunicavam mensagens relacionadas à missão da Igreja e a promoção da família.
A Eucaristia central da Solenidade foi presidida pelo Bispo de Aguascalientes, Dom José María de la Torre Martín, e a pregação esteve a cargo de Dom Emilio Carlos Berlie Belaunzarán, Arcebispo emérito de Yucatán, que destacou a importância da celebração em honra da Mãe de Deus. “À Virgem se venera por respeito à proeminência de sua pessoa na história da Salvação, como Mãe de Deus e como testemunha do Espírito Santo”, explicou o prelado.
Dom Berlie aprofundou a relação da Santíssima Virgem com a terceira Pessoa da Santíssima Trindade, assegurando que quem é autêntico cristão e devoto da Virgem tem em sua vida a alegria verdadeira e o espírito de gratidão. Além disso convidou os fiéis a proclamar frequentemente o Magníficat, como agradecimento pelas grandes obras de Deus em seu povo e confiança em seu poder. “hoje temos a oportunidade para, junto a Maria, enfrentar os novos dragões que buscam devorar a vida, ser fiéis à palavra e lutar confiados mais na força e poder do Senhor que em nossas próprias forças”, exortou, para o qual recomendou responder a Deus como Maria: “Somos escravos, faça-se em nós conforme a tua palavra”.
A tradicional Romaria, levada a cabo nas horas da noite, partiu da Praça das Três Centurias e chegou ao centro da cidade aproximadamente às nove da noite, permitindo sua marcha que a chegada da imagem de Nossa Senhora da Assunção, que encerrava a comitiva, chegou à Praça Pátria por volta das onze da noite. A imagem da Santíssima Virgem estava notavelmente iluminada e os carros alegóricos que a antecederam contaram em sua maioria com encenações simbólicas da vida sacramental e missionária da Igreja, os valores cristãos na família e invocações marianas. Diversos grupos de matlachines (tradicionais dançarinos penitenciais) alternavam os carros alegóricos, assim como delegações paroquiais, grupos juvenis e de pastoral familiar. (GPE/EPC)
Gaudium Press / Miguel Farías
