Considerei sempre meus pais como Santos. Tínhamos profundo respeito e admiração por eles. Perguntava-me por vezes se poderia haver semelhantes sobre a terra. Pelo menos, não os achava ao redor de mim.

Mamãe tinha por meu pai tanta admiração quanta afeição e deixava-o exercer plenamente uma autoridade deveras patriarcal.

Meu Pai falava-nos muitas vezes de nossa “santa Mãe”, como ele a chamava. Esta, de seu lado, escrevia a seu irmão: “Que homem santo é meu marido! Desejo um igual a todas as mulheres”.

A união perfeita desses pais modelos estava sempre orientada para o pensamento da vida eterna.

 

 

 

Extraído …