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Plinio Corrêa de Oliveira


Junho de 1950: Encontro com o Papa Pio XII – por Dr. Plinio
 
AUTOR: PLINIO CORREA DE OLIVEIRA
 
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No dia 13 de junho de 1950, estando de viagem pela Europa, Dr. Plinio teve a honra de ser recebido pelo Papa Pio XII (1939-1958). Contudo seu prestígio e influência como líder católico no Brasil não era estranho ao Sumo Pontífice, que já o havia congratulado, dez anos antes, por sua fecunda obra apostólica. Além disso, Dr. Plinio enviava ao Vaticano freqüentes notícias sobre o catolicismo em nosso País, as quais tinham por destinatário um sacerdote muito chegado a Pio XII.

Plinio

Bênção papal concedida a Dr. João Paulo e Dona Lucilia

Interessante salientar, ainda, que o encontro teve lugar dias depois da audiência de Dr. Plinio com o então Substituto da Secretaria de Estado, Mons. Giovanni Batista Montini, futuro Papa Paulo VI.

Em carta dirigida a Dona Lucilia, assim narra Dr. Plinio seu momento com o “doce Cristo na Terra”:

Roma, 13.VI.50.
Mãezinha queridíssima do coração
Querido Papai

Escrevo-lhes a 1:30 da manhã, depois de ter tomado apontamentos desde 11 horas da noite até agora. Estou com todas as minhas orações para fazer. Tenho um mundo de contatos, tipo marquês Pallavicino, Príncipe Lancelotti, Príncipe Ruffo, Príncipe Chigi, Embaixador da Espanha junto ao Vaticano, etc. Mas, o mais formidável foi o Papa.

Íamos telegrafar para aí pedindo orações, quando veio — com uma rapidez inusitada — a notícia de que o Papa nos receberia em audiência especial no dia seguinte. Corre-corre tremendo para aprontar o relatório, que ficou concluído à ultimíssima hora. (…)

Atravessamos salões e salões. Na passagem, os Suíços e os “gendarmes” pontifícios apresentavam armas. Os salões cheios de diplomatas e de peregrinos. Afinal chegamos ao salão do Papa. Este foi muito amável comigo. Quando lhe disse que era o autor de Em Defesa da Ação Católica, disse apertando-me a mão com afeto: “Então uma bênção especial”.

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Pedi bênção especial para a Senhora e Papai, pelo que, traduzindo mal, disse “mes parents”, o que quer dizer propriamente só os pais. Pedi também bênção especial para meus companheiros de trabalho. O Papa concedeu tudo muito afetuosamente, e benzeu os objetos de piedade que lhe levei.

Outros pormenores, só de viva voz poderei contar…

Para Papai, um longo e afetuoso abraço. Para Mamãe, milhões e milhões de beijos. A ambos peço a bênção, Plinio. (Revista Dr. Plinio, Junho/2005, n. 87, p. 5)

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