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Devotos de Frei Galvão participam de cerimônia do Tríduo em São Paulo
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 26/10/2016
 
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São Paulo (Quarta-feira, 26-10-2016, Gaudium Press) Assim como em todos os anos, o dia 25 é sempre uma data especial para os fiéis franciscanos, sobretudo, para os devotos de Santo Antônio de Sant’Ana Galvão. É nesta época que os religiosos e admiradores da vida e obra do primeiro Santo brasileiro se deslocam até o Santuário São Francisco, no centro da capital paulista, para acompanhar as celebrações em memória ao frade franciscano.

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Neste dia 25 de outubro, mês em que a Igreja Católica no Brasil festeja a memória do Santo, as comemorações foram ainda maiores.

Desde o último sábado, 22, o Santuário celebra o Tríduo em honra a Frei Galvão. São inúmeras celebrações festivas em meio a uma programação repleta de atividades espirituais, como a caminhada ao Mosteiro da Luz, construção do frade. Foi neste local onde morreu e foi sepultado.

Apesar de ter sua imagem sempre ligada ao Mosteiro, localizado na Avenida Tiradentes, foi no Convento São Francisco que Frei Galvão passou mais de 60 anos de sua vida.

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Nesta terça-feira, 25, dia dedicado ao Santo, centenas de fiéis compareceram ao templo não somente para pedir como também para agradecer e dar graças a Deus pela vida do religioso franciscano.

Na ocasião, a Santa Missa às 12h foi presidida pelo pároco, Frei Alvaci Mendes da Luz. As Filhas de Frei Galvão, grupo da paróquia que mantém viva a devoção ao Santo, marcaram presença na cerimônia. Atualmente, elas são responsáveis pela confecção das famosas pílulas devocionais, distribuídas gratuitamente todo dia 25.

Em sua homilia, Frei Alvaci destacou o caráter missionário de Frei Galvão, que foi peregrino por muitas cidades do Brasil e nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

Além disso, o frade fez comentários a respeito da santidade. Segundo ele, muitas vezes as pessoas pensam que os santos tiveram vidas extraordinárias. “Essas pessoas pisaram o mesmo chão que nós pisamos, fizeram as mesmas coisas que nós fazemos, falaram com as mesmas palavras que a gente fala, comeram a mesma coisa que a gente come, pegaram o mesmo sol e a mesma chuva, o mesmo frio e o mesmo calor. Eles foram gente como a gente, só que foram gente no sentido mais puro e verdadeiro da palavra. Foram gente de verdade”, afirmou o pároco.

Em seguida, Frei Alvaci falou sobre o carinho das pessoas com os santos. Neste momento, recordou-se de sua estada em Assis, na Itália, quando presenciou a peregrinação dos devotos de São Francisco de Assis. Ao ver aquela multidão, contou, havia se perguntado acerca do porquê de tudo aquilo.

“Quando ele era vivo, não fez nada de extraordinário, não fez milagre nenhum. Como Frei Galvão, não fez milagre em vida. Eles simplesmente viveram aquilo que tinham que viver, como pessoas, como seres humanos, de forma completa, basta”, acrescentou.

Ainda, destacou que a mesma Igreja a qual conhecemos atualmente também foi o local de oração de Frei Galvão, há mais de 250 anos. “Neste 25 de outubro, quando viemos aqui celebrar Frei Galvão, a gente vem lembrar também que nós podemos ser melhores, parecidos com ele, com Francisco, com Antônio, com estes santos todos, que são gente como a gente”.

Por fim, Frei Alvaci pediu que os presentes agradecessem a Deus, que se revela nos simples e pequenos, como se revelou a Frei Galvão.

Ao final da celebração eucarística, o pároco concedeu a bênção com a relíquia de Frei Galvão, relicário formado por pedaços do fêmur do Santo franciscano.

Segundo Frei Alvaci, foi com este mesmo fêmur que Frei Galvão percorreu diversos lugares, falando com as pessoas, atendendo confissões e auxiliando os mais necessitados.

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Nesta terça-feira aconteceram missas às 7h30, 10h30, 12h, 15h e a última às 18h. Ao longo de todo o dia foi concedida a bênção da saúde e a distribuição das pílulas de Frei Galvão. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Santuário e Convento São Francisco

 
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