Aparecida – São Paulo (Quinta-feira, 16-04-2015, Gaudium Press) Durante a Santa Missa realizada na abertura da 53ª Assembleia Geral dos bispos, no Santuário Nacional de Aparecida, nesta quinta-feira, 15, o Cardeal Arcebispo e presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno Assis, pediu as orações dos fiéis pelos “bons frutos da Assembleia”.
Em sua homilia, Dom Damasceno afirmou que a “atenção prioritária” do episcopado sempre deverá se voltar a dois temas, que são a atualização das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) e a eleição da Presidência da CNBB, assim como dos delegados da entidade para representação no Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam) e para o Sínodo dos Bispos, a ser realizado em outubro, no Vaticano.
Segundo o purpurado, as Diretrizes Gerais deverão auxiliar a Igreja no “processo de planejamento pastoral para as Igrejas particulares e para o secretariado geral da CNBB”, uma vez que a 53ª edição da assembleia terá como tema prioritário o Estudo 107, “Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade”.
Quando refletiu com os presentes a liturgia do dia e sobre o Tempo Pascal, Dom Damasceno destacou, entre os principais fatos bíblicos narrados nesse período, a missão de Jesus na história da salvação e luz da ressurreição, considerada a “manifestação total da misericórdia salvadora, boa nova por excelência e melhor anúncio que pode ser feito”.
O Cardeal lembrou ainda que “Deus amou tanto o mundo que deu seu filho unigênito para que não morra todo que nele crê, mas tenha a vida eterna”, palavras essas do início do Evangelho, as quais nos levam à “compreensão do significado da missão do Filho de Deus”.
“O que salva o mundo é o amor de Deus. Só amor pode iluminar o mistério pascal e graças ao mistério pascal podemos constatar a intenção divina que é oferta universal de Salvação”, frisou.
Em seguida, recordou a experiência dos discípulos com o Cristo ressuscitado, o que nos mostra qual é a missão da Igreja no mundo. “Tendo experimentado o amor misericordioso de Deus, que enche nossa vida de luz e alegria, que nos confere o sentido para viver, anunciamos a todos a mesma graça.”
“Não há situação que não pode ser iluminada com a luz da ressurreição. Diante do amor de Deus e sua infinita misericórdia, todos os aspectos da vida humana podem ser transfigurados, principalmente o pecado e a morte”, completou. (LMI)
Da redação Gaudium Press, com informações CNBB
